quinta-feira, 14 de abril de 2011

Marcas Sustentáveis - especialista.ibit@gmail.com

KoAnn Skrzyniarz é uma das mais reconhecidas autoridades em economia sustentável do mundo. Em e-mail enviado para Ideia Sustentável, veículo do ano especializado em sustentabilidade, ela esclareceu:

“O relatório Good Purpose (Bom Propósito), da Edelman (maior agência independente de relações públicas do planeta), revelou que, no mundo todo, a proteção do ambiente e a melhoria da saúde estavam no topo da lista dos consumidores. A pesquisa de marcas verdes da ImagePower mostrou que 70% dos consumidores da Índia, China e Brasil irão investir mais em produtos verdes no próximo ano. Ao mesmo tempo, o pequeno número de apaixonados pelo tema conquista cada vez mais poder para comunicar seus sentimentos de forma impactante e isso tem tanta chance de movimentar a opinião e o comportamento público, quanto a publicidade da própria marca. O ponto principal é que as marcas não podem mais sustentar o fato de não serem autênticas e transparentes.”

...

Eco-atitude com autenticidade e transparência.
Eco-eficiência e economia nas operações do dia-a-dia.
Faça um diagnóstico do que pode ser feito imediatamente
e posicione a sua marca diante do desafio.

Consulte um mestre em sustentabilidade do IBIT, participante do programa ambiental Verdes Ares: especialista.ibit@gmail.com

sexta-feira, 17 de julho de 2009

...Estamos trabalhando para melhor viver. Conheça o nosso projeto!


Verdes Ares é uma iniciativa do IBIT - Instituto Brasileiro de Inteligência Tecnológica - que atua na concepção e viabilização operacional do projeto e da E-Express Creative - que desenvolveu a plataforma de comunicação.

O programa apresenta um sistema de valoração denominado Ecocrédito, que envolve a certificação e o reconhecimento da participação de empresas, instituições e pessoas físicas em ações sócio-ambientais.

Entre as organizações que apoiam o trabalho estão o SEBRAE - atuando na supervisão institucional e tecnológica, e a Dioxil, empresa especializada em processos de manufatura reversa. Vários entes públicos e privados também apoiam a iniciativa, entre eles a Rádio Transamérica, a Texaco, a Petrobras e a Gasol Combustíveis.

Objetivos

. Tornar um hábito o princípio da reciclagem educando em curto, médio e longo prazo, a população em geral para a separação e seleção de recicláveis a partir do lixo doméstico;

. Gerar uma rotina de coleta de lixo seletivo entre agentes ambientais, pessoas físicas e jurídicas;

. Preservando o meio-ambiente, criar um mecanismo autosustentável com geração de recursos para todos os envolvidos, especialmente a população que trabalha com o processo de coleta e reciclagem de lixo;

. Investir em Usinas de Plasma - UPS;

. Coleta, separação e venda de matéria-prima de Tetra Pak (telhas, plásticos em geral, alumínio e papel de alta qualidade - planta cedida pela Tetra Pak);

. Coleta, separação, trituração, reutilização e venda de matérias-primas PET (tecidos);

. Usina de separação das matérias-primas componentes de pneus, purificação e adição de polímeros;

. Investir em projetos para o transporte limpo, reduzindo a emissão de CO2;

. Viabilizar a implantação do Parque Educação cuja finalidade é educar a criança sobre a preservação do meio ambiente;

. Investir em veículos próprios de difusão da causa, como a revista Verdes Ares.

Conheça o Mapa de Gestão Ambiental




Clique na imagem para ampliar e tenha uma idéia do mapa de gestão ambiental criado pelo projeto Verdes Ares. Há uma sequência de trabalho que se torna retroalimentadora e melhora a qualidade das ações de captura, reciclagem e investimento social.



Instalação de Ecopontos

Na primeira fase, instituições da Asa Sul de Brasília serão convidadas a participar da formação do Circuito Verdes Ares, uma cadeia de Ecopontos receptores de recicláveis.

A participação consiste em disponibilizar uma área para recebimento do material que será recolhido semanalmente pelo caminhão do projeto. Depois da sedimentação nessa parte da cidade, o circuito será ampliado.

Exploração Publicitária dos Ecopontos

Cada Ecoponto terá um patrocinador que poderá instalar a estrutura em sua propriedade ou na de terceiros, bem como explorar os espaços publicitários no painel e na parte inferior dos recipientes.

Pontos de Distribuição de Ecopontos

Os pontos programados para a composição do circuito são aqueles onde há um fluxo diário de possíveis “agentes ambientais” - pessoas que podem trazer recicláveis pré-selecionados para as universidades e escolas em geral. Na Asa Sul, a área escolhida para o início da campanha, foram identificados mais de 20 pontos.

Está sendo elaborado um circuito para postos de combustíveis que terá a logística administrada pelo Sinpetro.


Recepção, tratamento e reciclagem

Clique na imagem para ampliar as fotos

A Cooperativa 100 Dimensão, em constante desenvolvimento, situada no Riacho Fundo II/DF, é uma instituição que agrega mais de 130 famílias num total de 3.500 pessoas envolvidas na coleta e reciclagem de resíduos e com os resultados desse trabalho. Em sua área de seleção de materiais serão instaladas as plantas para o tratamento, benefício e preparação para a reutilização de resíduos em geral.

O Projeto Verdes Ares está beneficiando diretamente esses trabalhadores e suas famílias, bem como a sociedade em geral pela promoção da educação ambiental e a reciclagem de materiais poluentes. O trabalho desenvolvido com Cooperativa será concluído em etapas:

Ano 1 - Etapa 1) formação do primeiro consórcio para a manufatura reversa de descartes eletro-eletrônicos entre a Cooperativa 100 Dimensão, a empresa de tecnologia Dioxil e o IBIT, mantenedor do programa Verdes Ares. Objetivo atingido. Finalização do projeto USP/DF - Usina de Plasma do DF, para queima sem resíduos tóxicos de 1/4 do lixo do Distrito Federal. Objetivo atingido.
Ano 2 - Etapa 2) implantação do projeto Consciência Limpa de coleta seletiva e separação de resíduos sólidos. Instalação de 20 pontos até dezembro de 2011;
Ano 3 - Etapa 3) instalação da primeira fábrica de tecidos advindos do PET da região Centro-Oeste com previsão de entrega em novembro de 2011; Início da construção da USP/DF.
Ano 4 - Etapa 4) instalação do primeiro parque de educação ambiental do Distrito Federal com previsão de inauguração em março de 2012;
Ano 6 - Etapa 5) instalação da primeira fábrica de logística reversa de pneus da América Latina com previsão de entrega em maio de 2014. Início das operações da USP/DF.
Ano 7 - Etapa 6) criação da primeira Escola Híbrida brasileira com laboratórios de autopesquisa com entrega em maio de 2016.

Veja o filme!


Reconhecimento pelo empenho em prol da preservação da natureza

O Ecocrédito é um mecanismo de reconhecimento às pessoas e instituições que dedicam esforços em prol da preservação do planeta e da natureza humana. É um documento representativo de diversas graduações que contrapõem esse investimento.

Cada Ecocrédito emitido equivale a R$ 1,00 de investimento em ações ecologicamente corretas ou doações à causa.


Clique na imagem para ampliar as ilustrações do Ecocrédito

Revista Verdes Ares

A revista Verdes Ares é o veículo mensal oficial do projeto. Administrada pela E-Express Creative e supervisionada pelos Conselheiros do IBIT, tem o objetivo de comunicar assuntos relevantes às questões sócio-ambientais, esclarecer sobre processos autosustentáveis de reciclagem, promover abordagens sobre saúde, ciência e cultura.

A disponibilização de assinaturas é a base de sustentação financeira da revista e, também, do programa em si. Cada assinatura será feita pelo equivalente a R$ 6,90 em doação ao projeto. Ou seja, R$ 1.000,00 doados equivalem a 145 revistas. Desse montante, 50% serão destinados às despesas operacionais da revista e 50% para investimento na estrutura de recicláveis da 100 Dimensão.

Como você pode investir em ações em prol do meio-ambiente:

1) doando dinheiro diretamente para o projeto Verdes Ares (recebendo o equivalente em Ecocréditos);
2) comprando produtos que tenham a marca Verdes Ares;
3) revendendo produtos que tenham a marca Verdes Ares;
4) comprando produtos e serviços de parceiros vinculados ao projeto;
5) instalando um Ecoponto em sua empresa (recebendo o equivalente em Ecocréditos);
6) comprando assinaturas da revista Verdes Ares (recebendo o equivalente em Ecocréditos);
7) aceitando Ecocréditos como parte do pagamento de serviços ou produtos em seu estabelecimento comercial;
8) sendo voluntário para trabalhar administrativa e logisticamente ou na captação de parceiros para o projeto;
10) sendo voluntário para praticar a educação ambiental em ambientes que requeiram essa iniciativa;
11) sendo uma Ecocélula vigilante quanto as questões ecológicas, verificando e apurando situações de risco ambiental, levando ao conhecimento da coordenação do projeto Verdes Ares e da diretoria do IBIT sobre eventuais irregularidades;
12) se tornando membro mantenedor projeto, doando mensalmente uma quantia estipulada por você mesmo;
13) divulgando o projeto (de boca em boca ou por sites de relacionamento) entre seus familiares, amigos e colegas de escola ou trabalho, com o objetivo de sensibilizá-los para a prática da reciclagem e do voluntariado em causas de responsabilidade sócio-ambiental;
14) sugerindo artigos curiosos sobre ecologia, natureza, eco-turismo, reciclagem e outros afins, para a revista Verdes Ares;
15) utilizando a doação de Ecocréditos para promover produtos ou serviços;
16) alertando à coordenação do projeto Verdes Ares sobre o depósito irregular de lixo comum, hospitalar, químico e eletrônico - computadores, televisores, equipamentos de áudio e, especilamente, celulares e baterias;

Veja onde você melhor se encaixa e envie um e-mail para: vergara.br@gmail.com com o seu nome, o da empresa ou instituição onde estuda ou trabalha, o local onde vive, a data de nascimento, em qual das áreas gostaria de atuar e qual o tempo disponível para a colaboração.

Desde já agradecemos muito o seu interesse.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Mensagem da Coordenação aos aspirantes da preservação do meio-ambiente, em busca da formação de pessoas mais conscientes, colaboradoras e sensíveis às necessidades sociais, da natureza e do planeta como um todo.

A consciência ecológica passa por inúmeros processos de reavaliação sobre o ambiente que estamos vivemos e o que queremos para o futuro.

Os hábitos de vida que levamos hoje devem ser revistos em prol da sustentabilidade não só do planeta, mas também, do ser humano. Inclusive, o problema do desequilíbrio ecológico afetará muito mais as pessoas do que o planeta em si, que, com o tempo, se recuperará.

A ordem dos fatores altera o resultado final.

REPENSAR agora é fundamental para que não cheguemos à etapa final que é reciclar. Ao repensar podemos concluir que muitas das coisas que consumimos, na verdade, não precisavam ser consumidas. Embalagens, por exemplo. Muitos dos produtos que compramos não precisariam estar envolvidos com plásticos, papéis, alumínio e outros embrulhos que desgastam a natureza em várias matérias primas de difícil reposição. Repare que em muitos mercados frutas e verduras são embaladas com filmes plásticos e bandeja de isopor que sempre jogamos fora logo que chegamos em casa. As sacolas de plástico, aparentemente necessárias para as compras de supermercado e que tanto poluem, podem ser substituídas por sacolas mais resistentes de tecido ou mesmo plástico reciclado.

Antigamente, as famílias iam às mercearias comprar arroz, feijão e farinha direto de um grande cesto. Compravam exatamente a quantidade que queriam e não pagavam pela embalagem. Hoje, pagamos pela embalagem e não só custo dela, mas também, o custo da degradação da natureza, tanto para fazer o plástico, como também, para nos desfazermos dele. Ou seja, pagamos muito por absolutamente nada.

Com a chegada dos grandes supermercados a velha e econômica compra na vendinha da esquina foi perdendo força para competir com os preços cada vez mais baixos dos grandes concorrentes. O tempo foi passando e a economia de escala ganhou um enorme espaço oferecendo vantagens nos preços que praticamente nos fez esquecer das pequenas mercearias.

Repensar os grandes supermercados e seus pequeninos preços é importante. Existe um custo alto sendo pago para termos preços tão reduzidos em relação às pequenas mercearias. Isso está relacionado à indústria alimentícia que produz em grandes quantidades, utilizando de métodos prejudiciais à qualidade do alimento que, hoje, levam enormes quantidades de agrotóxicos e hormônios que podem, inclusive, provocar o câncer no ser humano.

A pequena mercearia sempre privilegiou o pequeno produtor. Aquele que plantava para si e vendia a sobra. E sempre tinha um produto de boa qualidade porque ele mesmo era o primeiro consumidor. Esse modo de comercializar os alimentos ajudava a proporcionar uma riqueza mais horizontal nas cidades nas quais havia uma melhor distribuição do dinheiro. Hoje, as grandes indústrias de alimentos é que dominam o comércio agrícola e ajudam a verticalizar a riqueza onde poucos ganham muito. Por isso repense em que tipo de comércio você vai fazer a sua próxima compra.

No campo energético não é diferente. O combustível verde, o álcool, sempre foi o ouro que o Brasil não conseguiu enxergar há mais de 4 décadas. Muito menos poluente, era o que poderia ajudar a distribuir a riqueza nos municípios de todo o Brasil. Veja, quando consumimos gasolina, o lucro obtido nessa operação é quase que totalmente verticalizado às empresas distribuidoras de petróleo. Ou seja, Petrobrás e Cias.

No entanto, se tivéssemos centenas de milhares de pequenas usinas de álcool espalhadas pelo Brasil, além do dinheiro permanecer nas cidades de um modo muito mais equilibrado, mais distribuído, estaríamos ajudando os pequenos produtores a se manterem com dinheiro no campo e, também, no desenvolvimento da agricultura familiar como já podemos verificar na produção de óleos diversos para a produção de biodiesel.

O problema é que álcool nunca foi o negócio das companhias de petróleo, sendo forçosamente mantido de lado por décadas. É muito fácil de explicar a preferência do estado que, até hoje, foi predominantemente pela gasolina. O caso é que a riqueza radicalmente verticalizada onde praticamente o dinheiro de consumo de combustíveis de todas as cidades brasileiras pára nas mãos da Petrobrás, mantém o estado na condição de fazer uso desse lucro na hora que bem entender por conta da grande capacidade de liquidez da companhia. O que na produção de álcool municipalizada inviabilizaria tamanha facilidade de arrecadar recursos. Por isso repense sobre qual combustível você quer colocar em seu veículo. O que mantém o lucro em poucas mãos ou que ajuda a distribuir riquezas.

Outra curiosidade que não pode deixar de ser registrada é que na agropecuária gastamos uma fortuna para engordar o gado. Ao prepararmos o alimento para o consumo, retiramos a gordura que tanto dinheiro custou.

Os métodos de criação de gado, na maioria, estão equivocados. Existem meios de produzir o gado magro, mais saudável, em áreas infinitamente menores e melhorando a capacidade de produção agrícola do solo onde a criação foi feita. Ao contrário do que ocorre hoje na maior parte do planeta.

REDUZIR o consumo pouco a pouco poderá ser uma saída para entendermos que não precisamos de determinados produtos que muito contribuem para o desequilíbrio do planeta. Por exemplo, ir substituindo o refrigerante por sucos naturais ajuda a diminuir o uso de plástico tanto nas embalagens quanto nos copos muito usados nas lojas de fast-food.

Pensar no que é melhor para todos e para o planeta é um exercício importante e que deve ser feito a todos os instantes. Motive-se a cuidar do todo, as próximas gerações precisam não só de um planeta equilibrado, mas também, do exemplo de seus pais e avós.

REUTILIZAR produtos ao máximo possível, também ajuda a reduzir matérias primas que podem fazer muita falta no futuro. Na hora de comprar madeiras, por exemplo, prefira aquelas que receberam um tratamento especial após terem vindos de demolições. Normalmente elas são produtos nobres e por serem antigas já estão bem maturadas, por isso são capazes de resistir ao empeno e à degradação natural (causadas pelo clima), muito comum em madeiras mais jovens. Também, as madeiras industriais advindas de reflorestamento devem ter a preferência para a compra.

RECICLAR é o fim da linha. Fase na qual a maior parte dos preocupados com o planeta utilizam as suas inteligências buscando meios de amenizar os estragos feitos pela produção dos mais diversos produtos. Por isso, inclusive, nasceu o "eu amo reciclar" para que as idéias dos engajados na questão possam fluir e prosperar nos mais diversos lugares.

Quando não nos atentamos para frear o consumo lá no início, dentro de uma loja ou uma lanchonete, as chances de dar de cara com a necessidade de reciclar são bem maiores. Principalmente nos dias de hoje, época em que a natureza se apresenta implacável e vem anunciando claramente que precisamos repensar nossos usos e costumes ainda impulsivos e inconseqüentes.